Educação por si só, já gera ansiedade. As escolas pensam e trabalham seguindo seus projetos, metas e objetivos. Sem falar dos valores necessários dentro da rotina escolar. Do outro lado temos a família, que tem uma idealização da “tal educação de qualidade”. Isso por si só já gera um clima tenso no relacionamento família – escola.
Agora se a criança tiver alguma dificuldade em seu aprendizado, um comportamento inadequado ou algum transtorno – PRONTO, PROBLEMA À VISTA! Um relacionamento que já é difícil por si só, pode ser potencializado quando a criança não é o padrão de “genialidade” idealizado pela escola e pela família.
Como solução a família acredita que a troca de escola resolva. E a escola, quando pode, convida o aluno a se retirar ao invés de tentar resolver o problema.
Talvez um profissional possa intermediar as demandas dos dois lados, levando em conta a criança e não as expectativas dos outros em sua volta. Quando o foco é na criança, o ambiente vem para somar e facilitar esse aprendizado de um ser-humaninho que é curioso por natureza. Porém esse profissional nem sempre existe. Pense nisso: um psicopedagogo ou um professor facilitador do aprendizado é capaz de fazer a diferença. Há como antecipar possíveis complicações no processo de aprendizagem, ou remediar quando for necessário.
Não tem fórmula mágica. A melhor saída é sempre a tão conhecida e desejada parceria escola-família. Ouvir as demandas e trabalhar em conjunto é a solução. Entretanto nem sempre é assim que as coisas acontecem. E comum que familiares acreditem que determinadas responsabilidades sejam exclusivas da escola. Esta por sua vez reclama que a família não faz a sua parte. E agora? Onde fica a criança?
Todos querem o melhor para a criança, mas muitas vezes vemos um cabo de guerra. É preciso conectar esse abismo visto tanto em instituições públicas como em instituições privadas.